Conheça nossos Produtos - Beneficiamento

Nossa empresa, hoje, possui 03 unidades de recebimento e beneficiamento de cereais, sendo elas:

  • Maringá: localizada na sede da empresa, com a capacidade estática de armazenamento de 11.000 toneladas.
  • Iguaraçu: localizada na PR 317 - Km 80 no condomínio Alpha Empresarial, com a capacidade estática de armazenamento de 20.000 toneladas.
  • Unidade Andreotti: localizada no município de Mandaguaçu, com a capacidade estática de armazenamento de 8.000 toneladas.

A capacidade estática total da nossa empresa é de 39.000 toneladas e nossa capacidade de beneficiamento é 115.000 toneladas por ano.

Secagem de grãos

A umidade dos grãos logo após a colheita normalmente é elevada. A manutenção por um período mais elevado desta umidade contribui para acelerar o processo de deterioração dos grãos em função das atividades metabólicas, do consumo de reservas, liberação de energia e, por conseguinte, diminuição da sanidade das mesmas, ou seja, o cereal vai estragar mesmo.

Pode-se considerar que, desde o momento em que atinge a maturidade fisiológica (máximo de qualidade), os grãos estão sendo armazenados no campo, sujeito a condições potencialmente adversas de temperatura, umidade e ataque de pássaros, insetos e microrganismos que podem provocar perdas qualitativas e quantitativas que alcançam, muitas vezes, níveis bastante elevados. Assim, quando atingir de 11 a 13% de umidade, os grãos podem estar em avançado estado de deterioração, ficando inutilizada para fins comerciais. Os grãos podem, também, atingir teores de água muito baixos (8-10%), de modo que a danificação mecânica ocasionada pela colheita e transporte se torne comprometedora. Por outro lado, os grãos poderão hidratar-se novamente devido à chuva, ao orvalho e às flutuações de UR, sendo necessário uma espera para a colheita, o que, dependendo do período de tempo, pode ser altamente prejudicial à qualidade.

Por ocasião da colheita, os grãos devem apresentar teor de água compatível, variável de espécie para espécie e entre cultivares da mesma espécie, que permita a colheita mecânica com danos mecânicos restringidos ao mínimo, em nosso caso a Soja com 14 a 17% e Milho de 15 a 20% de umidade.

Algumas vantagens de se colher os grãos com umidade adequada e se proceder a secagem são:


a)possibilidade de planejar a colheita;

b) possibilidade de colher mais horas por dia e mais dias por safra;

c) menor perda de grãos por deiscência/degrane natural. Enfatiza-se que, para muitas espécies recalcitrantes, os grãos não podem ser secos a baixos teores de água.

Princípios da secagem

O vapor d’água presente nos grãos tendem a ocupar todos os espaços intercelulares disponíveis, gerando pressões em todas as direções, inclusive na interface entre os grãos e o ar, denominada pressão parcial de vapor d’água na superfície dos grãos. Por sua vez, a água presente no ar sob a forma de vapor exerce, também, uma pressão parcial, designada pressão parcial de vapor d’água no ar.

O processo de secagem envolve a retirada parcial de água do grão através da transferência simultânea de calor do ar para a grão e de água, por meio de fluxo de vapor, do grão semente para o ar.

A secagem de grãos, mediante fornecimento forçado de ar aquecido, compreende, essencialmente, dois processos simultâneos:

a) transferência (evaporação) da água superficial do grão para o ar circundante, que ocorre motivado pelo gradiente de pressão parcial de vapor entre a superfície da semente e o ar de secagem;

b) movimento de água do interior para a superfície do grão, em virtude de gradiente hídrico e térmico entre essas duas regiões.

Uma teoria bastante aceita para explicar o transporte de água do interior para a superfície do grão durante a secagem, é um derramamento hidrodinâmico sob a ação da pressão total interna e/ou um processo de difusão resultante de gradientes internos de temperatura e teor de água.

A forma mais utilizada para aumentar o diferencial entre as pressões de vapor da superfície do grão e do ar de secagem é o aquecimento desse último, diminuindo, em consequência, a sua umidade relativa que, dessa forma, adquire maior capacidade de retirada de água.

Em termos práticos, a umidade relativa tem sido utilizada como referência para inferir se o grão irá perder (secagem), ganhar (umedecimento) ou manter sua umidade (equilíbrio higroscópico), sob determinada condição atmosférica.

Verifica-se que, à medida que se aumenta a temperatura do ar, a sua umidade relativa diminui, elevando a sua capacidade de retenção de água.

Sabemos que se difundem, basicamente, dois tipos de secagem: a natural e a mecânica (forçada), tudo que referimos acima se deve a segunda hipótese.

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